Muitas pessoas,
principalmente quando estão começando a treinar, me perguntam se virar mortal é
Parkour.
Bem, não as culpo por isso.
A mídia sempre valoriza a parte estética da coisa e nem sempre esclarece o que o
termo Parkour significa de verdade. Além disso, com o YouTube qualquer pessoa
pode filmar o que quiser e dar o nome que bem entender. Tudo isso torna
complicado chegar para as pessoas o verdadeiro sentido do Parkour, o
treinamento útil e a disciplina que esta por trás dos movimentos “fantásticos”.
Comecei o texto com uma
pergunta e acabei não respondendo...
Não, Parkour não tem mortal.
Não é uma questão de
preconceito ou qualquer coisa do tipo. Acontece que desde que os primeiros
franceses lá na década de 80 começaram a praticar, o Parkour era e continua
sendo um método de treinamento onde o objetivo principal é puro e simplesmente:
“Se deslocar de um ponto ao
outro em meio urbano ou natural, sem uso de equipamentos e da forma mais rápida
e eficiente possível.”
É simples, não?
Apesar de ser simples, como
eu disse antes, a mídia e as pessoas que querem aparecer à qualquer custo acabam passando uma imagem totalmente distorcida da coisa.
E quem conhece e pratica o
Parkour de forma correta, o que pode fazer? De fato, não se pode fazer muita
coisa. Mas simples atitudes como explicar para o tiozinho que “isso que você tá
fazendo” é Parkour, uma disciplina que busca eficiência e fortalecimento do corpo, já ajuda
muito a propagar a informação correta.
Segue
dois vídeos para um melhor entendimento do que eu quis passar com este breve
texto. O primeiro é uma entrevista de David Belle e o segundo, um vídeo muito
bom de um francês treinando Parkour, literalmente
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