sábado, 10 de março de 2012

Informação nunca é demais


Muitas pessoas, principalmente quando estão começando a treinar, me perguntam se virar mortal é Parkour.
Bem, não as culpo por isso. A mídia sempre valoriza a parte estética da coisa e nem sempre esclarece o que o termo Parkour significa de verdade. Além disso, com o YouTube qualquer pessoa pode filmar o que quiser e dar o nome que bem entender. Tudo isso torna complicado chegar para as pessoas o verdadeiro sentido do Parkour, o treinamento útil e a disciplina que esta por trás dos movimentos “fantásticos”.

Comecei o texto com uma pergunta e acabei não respondendo...
Não, Parkour não tem mortal.

Não é uma questão de preconceito ou qualquer coisa do tipo. Acontece que desde que os primeiros franceses lá na década de 80 começaram a praticar, o Parkour era e continua sendo um método de treinamento onde o objetivo principal é puro e simplesmente:

“Se deslocar de um ponto ao outro em meio urbano ou natural, sem uso de equipamentos e da forma mais rápida e eficiente possível.”

É simples, não?
Apesar de ser simples, como eu disse antes, a mídia e as pessoas que querem aparecer à qualquer custo acabam passando uma imagem totalmente distorcida da coisa.

E quem conhece e pratica o Parkour de forma correta, o que pode fazer? De fato, não se pode fazer muita coisa. Mas simples atitudes como explicar para o tiozinho que “isso que você tá fazendo” é Parkour, uma disciplina que busca eficiência e fortalecimento do corpo, já ajuda muito a propagar a informação correta.

Segue dois vídeos para um melhor entendimento do que eu quis passar com este breve texto. O primeiro é uma entrevista de David Belle e o segundo, um vídeo muito bom de um francês treinando Parkour, literalmente


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