quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O que eu aprendi lendo sobre motivação

Os últimos dois meses têm sido bastante ocioso para mim. Desde que eu larguei meu emprego no Canada e vim para a Europa tudo o que eu tenho feito é treinar Parkour, ler e navegar na internet.

Já tem um bom tempo que eu tenho pensado a me dedicar a escrever eu tinha um plano perfeito para criar este hábito. Eu teria muito tempo livre para ler e me inspirar de diferentes formas, então eu achei que esta seria a oportunidade de ouro para realizar este objetivo.

Porém eu sempre gostei de videos/palestras/textos motivacionais (pode me julgar, mas eu acho eles úteis sim) e por isso eu estou inscrito em dezenas de canais de YouTube com esta temática e no meu email eu recebo diariamente pelo menos 6 artigos do género.



Quando eu estava trabalhando eu acabava não lendo todo este material, e por esta razão todo este material nunca roubou grande parte do meu tempo... Até agora.

Nos últimos meses eu tenho passado horas em frente ao laptop apenas lendo um monte de textos legais mas que não acrescentam nada de prático a minha vida. Eu tenho criei o hábito de ouvir um monte de podcasts. A maioria deles são muito bons de verdade - mas apenas se usado de forma moderada.

O problema é bem fácil de ser entendido, e a solução é bem lógica.

O tempo que você gasta assistindo videos motivacionais é o tempo que você esta perdendo enquanto não trabalha naquilo que quer alcançar.

Um exemplo? Um mês atrás eu me inscrevi em um curso de produtividade. O curso é bom e tal, mas me toma pelo menos duas horas por dia.

Duas horas é um tempo significativo até mesmo para quem não esta trabalhando ou estudando. E este tempo poderia estar sendo usado em algum outro projeto pessoal.

É claro que existe o argumento que estas duas horas por dia no final vão valer a pena, uma vez que você vai aprender a economizar muito mais tempo no futuro.

Mas isto não é verdade. 

A verdade é que você só vai aprender a ser produtivo (ou ganhar um six pack, ou criar o habito de escrever, etc) quando você começar de verdade. 

Desde a ultima semana eu tenho diminuído o consumo de materiais motivacionais e tenho adotado a seguinte regra: para de procurar a melhor forma de fazer, apenas faça.

Quando o habito estiver criado e eu realmente sentir necessidade de tornar qualquer processo mais eficiente eu vou atrás de ajuda. Alguma que não me roube 2 horas por dia provavelmente.

A mensagem que eu quero deixar aqui é que o método é importante, mas não deve ser a prioridade. Principalmente no início.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Não vou escrever muito neste post. O titulo já é auto-explicativo e os sites são super fáceis de entender.


Este site lista os hostels mais baratos em determinada localização. Na minha opinião é muito mais garantido do que pesquisar no Google, uma vez que lá os primeiros resultados serão de publicidade, seguidos dos links mais acessados.

Um site que tem mais acesso não significa que ele seja a opção mais barata. Lembre-se: estou falando de PREÇO - se você for fresco e quiser serviços mais sofisticados este site não será muito útil para você. 

Dica: como estes hostels são super baratos, eu recomendo reservar com pelo menos uma semana de antecedência.

Noite em que tive que dormir na rua pois TODOS
hostels estavam lotados em Paris.

2 - Kayak

Uma amiga me indicou este site há alguns dias atrás e desde então eu tenho entrado nele todos os dias.

Se você clicar no mapinha e marcar a opção que a data de ida não importa, ele simplesmente vai te mostrar os voos mais baratos dos próximos dias. Acreditem se quiser, mas eu já encontrei passagem da França para a Irlanda por SEIS EUROS - mais barato que uma refeição aqui em Paris. 

Eu tenho comparado os preços do Kayak com o do Google Flights e até então o Kayak está vencendo. Mas se você estiver empenhado em economizar vale a pena comparar também antes de comprar a passagem. 


Eu já mencionei esta rede social aqui, mas vale a pena fazer de novo. 

O CS consiste em uma rede social onde viajantes e moradores locais (hosts) se comunicam a fins de trocar experiências, fazer amizades, aprender outras línguas, ir para a farra e mais um milhão se atividades sociais - sim, isto que você está pensando também. 

Muita gente se engana achando que ele serve só para conseguir hospedagem de graça, o que é apenas uma das utilidades (e a que eu menos uso para falar a verdade).

Crie uma conta, edite seu perfil de uma forma bacana (e sincera) e divirta-se.


Obviamente existem muitos outros sites que podem ser super úteis, mas eu resolvi citar só os três que eu tenho utilizado com mais frequência.

Abraço,

Igor

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O que fazer em Paris?

1 - Tours gratuitos com moradores locais

Ao contrário do que se ouve falar no Brasil, os parisienses nem sempre são arrogantes ou mau-humorados. Sorte minha ou não, eu tive a oportunidade de conhecer vários moradores locais que adoram mostrar a cidade e cultura para os viajantes. 

Tour de 2 horas em Montmartre. De graça.

Existem várias formas de encontrar estes grupos, mas o que mais deu certo para mim foi através da rede social CouchSurfing. Lá você cria uma conta e pesquisa por eventos em Paria. Sempre quando pesquiso eu encontro pelo menos dois ou três tours gratuitos na mesma semana. 

2 - Encontre com outros viajantes

Por seu uma cidade super popular, todos os dias Paris é invadidas por milhares de viajantes - de mochileiros sem um centavo no bolso a empresários procurando novos negócios. 

Mais ou vezes, existem várias formas de encontrar estes viajantes e uma pesquisa rápida no Google (se você não tiver preguiça de procurar direito) vai te trazer várias opções. Por isto vou listar aqui as opções que deram mais certas para mim:
  • CouchSurfing
  • BeWelcome
  • Facebook Groups (ex. Backpackers in Paris)
  • Networking (amigos, amigos de amigos, etc)
O mais interessante destas opções é que são opções baratas e sem burocracia. E além disto as pessoas são sempre super receptivas e socializáveis.

3 - Museus e monumentos alternativos

Paris possui um número incrível de museus interessantes. Tem para todos os tipos, e para provar que eu não estou exagerando, segue uma listinha dos museus mais inusitados que eu tive a oportunidade de visitar:
Lembrando que tem muito mais coisa que isto para se visitar em Paris. Estes são só os lugares não tão famosos que  visitei e que valem a visita.

Macel Aymé, o "homem que passava muros"

É claro que visitar os museus mais populares são alternativas super válidas. O museu do Louvre por exemplo, possui uma quantidade de obras de artes e itens históricos imensa e de valor inestimável. Com certeza é um dos lugares mais interessantes para se visitar em Paris, mas não se prenda só a ele. 

Por falar nisto, se você está indo em Paris durante a baixa temporada (Outubro - Março), se programe para visita-lo no primeiro domingo do mês pois a entrada é de graça. Mas CHEGUE CEDO! A primeira vez que eu fui eu cheguei uma hora da abertura (8h) e já tinha bastante gente. Quando saí do museu (mais ou menos 10h) a fila estava ENORME.

4 - Bares e cafés

Fala sério, sentar num café em Paris, ouvindo uma musica calma e ouvindo as pessoas conversarem em francês é uma experiência única. Existem milhares de bares e cafés em Paris, e eu não sou a melhor pessoa para indicar pois sou meio fanático por Starbucks (me julguem). Mas fica aqui duas dicas interessantes:

A) Belushi`s 

Um bar bem amplo para o padrão de Paris, com várias TVs espalhadas pelo local, música boa, bebida boa e sofas super confortáveis para se acomodar por lá durante horas pensando na vida. 

Endereço: 5 Rue de Dunkerque, Paris

B) Le Café des Chats (ou Café dos Gatos)

Um bar cheio de gatos. Sim. Gatos de verdade, transbordando fofura. Dica importante: se você pretende ir final de semana, reserve pelo site oficial pois quase sempre está lotado.

Endereço: Le Café des Chats, Rue Michel le Comte, Paris

5 - Massagem com massagistas cegas

Neste lugar eu não tive tempo para ir pois ouvi falar só alguns dias de ir embora. Mas para quem quer vivenciar algo diferente, vale a visita. 

Se você tiver interesse é importante fazer sua reserva bem antes pelo site oficial.

6 - Caminhadas

Uma das coisas que mais me faz gostar de Paris é a variedade de parques espalhados pela cidade. Tem parques de todos os tamanhos e estilo.

Caminhar pelos parques de Paris é uma ótima forma de conhecer a arquitetura da cidade. Além disto é uma das melhores formas de se conhecer a cidade como ela é, uma vez que muitas vezes estes parques estão afastados dos grandes centros urbanos e de monumentos turísticos. 

Eu visitei a maioria dos parques no inverno, sozinho e no meio da semana. Nunca tive problema com segurança, mas se você vai sozinho e não fala nada de francês eu recomendo encontrar outras pessoas para ir com você, ou pelo menos tomar cuidado com pertences como câmeras e smart phones. 


Algum lugar ai.

Dois parques que valem muito a pena conhecer são o cemitério Père Lachaise (que na verdade é um cemitério mas por ser bem grande eu considero um parque.

Um lugar que eu gostei muito de caminhar foi em Montmartre, que é um distrito bem artístico e com arquitetura bem linda de se ver. 

Além disto é lá que fica a Sacré-Couer, que dispensa qualquer comentário. 


Sacré-Couer de Montmartre

Nota: todos os parques citados acima você pode encontrar facilmente no Google Maps. Mas eu recomendo encontrar algum morador local no CouchSurfing pois com um "guia" tudo fica mais interessante. 



7 - Ir a uma missa em Notre Dame

Eu nunca tive muito interesse de ir a Notre-Dame por que eu nunca achei a arquitetura de lá grande coisa (no Brasil tem igreja muito mais bonita, fato). Mas um dia quando estava voltando de um treino com alguns amigos eu acabei passando por lá logo no início de uma missa.


Eu não sou religioso, e você não precisa ser para sentir o clima de paz e conforto que a missa traz... As centenas de pessoas em silêncio, a música de piano (ou órgão, sei lá) tocando com o padre falando em francês e o cheirinho doce do incenso tornaram aquele momento para mim bem mágico.

Imagem retirada do Google.
Conclusão

Essas são apenas algumas opções caso você vá a Paris e queira fazer algo menos popular, ou conhecer Paris de verdade. Por não estar trabalhando ou estudando, eu andei muito e posso te dizer que os lugares mais charmosos e mágicos em Paris não se acha facilmente - por isso sempre recomendo achar um morador local para te mostrar os lugares. 

Até a próxima e, se por acaso for em Paris, não deixe de me chamar! =P

Abraço!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

7 Dicas úteis para aprender inglês de uma vez por todas

Vamos ser sinceros: ganhar fluência em qualquer outro idioma que não seja sua lingua materna não é tarefa fácil. Você vai encontrar por ai muitos cursos mirabolantes garantindo fluência em 6 meses, com métodos inovadores e fórmulas secretas desenvolvidas por cientistas sebe-se-lá-de-onde. 

Não é fácil. Mas também não é impossível. 

A seguir eu descrevo algumas dicas que me ajudaram bastante no processo de aprendizagem do inglês e têm me ajudado bastante com o francês.

1 - Estude um pouco todos os dias

É muito melhor estudar 10 minutos todos os dias do que 2 horas duas vezes por semana. Por quê? Quando você estuda todos os dias  você condiciona seu cérebro a "pensar em inglês" com mais frequência. Alem disso, quando você fica muitos dias sem contato com o idioma, acaba esquecendo boa parte do que aprendeu da ultima vez que estudou 

Ja no caso de estudar todos os dias, você vai formando uma bola de neve que, apesar de crescer devagar, vai acumulando conhecimento constantemente. 

Quando digo "todos os dias" parece difícil de alcançar,  mas uma vez que se cria o habito e se começa a perceber melhorias fica muito mais fácil.

Por mais desanimado que você esteja, pegue pelo menos uma frase por dia e dedique alguns minutos a entende-la. Por exemplo, pegue uma frase simples como "he is in the shop" e tente entender sua estrutura. O que significa "he"? Por que "is" e não "are"? Por quê eu uso "in" ao invés de "on"?

2 - Escreva a mão 

Existem estudos que comprovam que escrever a mão é muito mais eficiente para o aprendizado do que digitar, uma vez que quando se escreve manualmente você tem contato por mais tempo com o conteúdo que esta sendo reproduzido.



Por gostar de escrever a mão, eu sempre utilizei esta técnica antes mesmo de conhecer o estudo. 

Infelizmente este é o tipo de coisa que só se acredita a partir do momento que toma a atitude de botar em prática  E botar em prática é muito difícil uma vez que envolve mudança de hábitos e superação da preguica. 

3 - Se cerque do idioma

Se eu tivesse que dar apenas uma dica seria esta.

Sinceramente, eu nunca li ela em lugar nenhum, o que me surpreende por ser uma técnica incrivelmente eficiente. 

Faça uma lista de tudo que você usa diariamente e veja se e possível configurar para o inglês. Só  para dar alguns exemplos: facebook, email, conta do google, filmes, documentários, podcasts... 

No Facebook por exemplo, que é um site que quase todo mundo usa diariamente, simplesmente mudar o idioma para o inglês vai fazer você se acostumar a pensar sempre em "like" ao invés de gostar, "share" ao invés de compartilhar, "comment" ao invés de comentar, e assim por diante. 

Esta foi a primeira coisa que eu fiz quando comecei a estudar francês e em uma semana eu  estava familiarizado com varias palavras, sem praticamente nenhum esforço. 

4 - Pense em inglês

Funciona mais ou menos como a dica anterior - sempre que tiver a oportunidade de pensar em inglês, faça!

Lavando a louça, varrendo o chão, organizando as coisas ou na rua esperando o ônibus são coisas monótonas que geralmente não requerem muita atenção. Estes são os momentos perfeitos para você ocupar sua mente tentando lembrar o significado de cada objeto em inglês. 



Eu gosto sempre de pensar como eu me apresentaria, falaria tal coisa, explicaria algo complicado... as opções são infinitas!

Confesso que é um pouco difícil no início, mas uma vez que seu vocabulário vai se ampliando a brincadeira fica interessante e bem produtiva. 

5 - Estude pelo menos o mínimo de gramática

Eu sei, estudar gramática não é uma das coisas mais prazeirosas da vida. Mas pode ser uma mão na roda saber alguns "truques gramaticais", pois isto evita algumas dificuldades no futuro e é um ótimo atalho para outros tópicos importantes do idioma. No inglês e principalmente no francês.

O que eu gosto de fazer é selecionar algumas frases isoladas e descontrai-las, procurando sempre entender por que a frase foi construída de tal forma.

Só para dar um exemplo, observe a frase "the apple is red". Nela temos o artigo "the", o substantivo "apple", o verbo "to be" e o adjetivo (ou simplesmente cor) "red". Não se desespere se as palavras artigos, substantivos, verbos e adjetivos parecem palavras alienígenas para você. Eu juro que no início também eram para mim, mas uma pesquisa simples no Google e 10 minutos de dedicação resolvem o problema.

Selecionado a frase, brinque com ela. Como você a escreveria no passado ou no futuro? Quais outras frutas você poderia utilizar? E cores?

Divirta-se.

6 - Não desista

Parece mais uma dica motivacional barata, mas é importante lembrar. A maioria das pessoas encontram várias dificuldades no início e acabam desistindo por acharem impossível, mas acredite em mim, parece impossível no início mas uma vez que você encontra seu rítimo de estudo e percebe evolução tudo fica mais divertido.

Sempre quando eu me sinto desmotivado eu repito para mim mesmo "quem disse que ia ser fácil?".

Se você quer aprender de verdade vai ter que se esforçar, simples assim.

7 - Pratique o máximo de conversação possível

Por mais que você se dedique e siga todas as dicas anteriores, vai ser muito difícil você melhorar sua habilidade de conversação apenas lendo e assistindo ou ouvindo coisas em inglês. 

Eu falo isto por experiência própria. Antes de ir para os EUA eu considerava meu inglês razoavelmente bom, uma vez que conseguia ler e escrever muita coisa. Mas assim que cheguei lá e tive que de fato falar em inglês eu vi que as coisas não eram tão simples e que eu deveria ter praticado mais conversação. 

Falar inglês fluentemente é muito mais difícil do que parece. É um idioma simples gramaticalmente, mas cheio de pegadinhas e variações de pronúncia. 

Eu honestamente não conheço nenhuma outra forma de melhorar a pronúncia se não a praticando de fato, e se possível sendo corrigido por alguém capacitado. Para isto existem vários sites com professores particulares. Eu mesmo tenho site de aulas de inglês pelo Skype.

Conclusão

A verdade é que não existe mágica ou métodos milagrosos. Existe esforço e aplicação de metodologia adequada. 

O esforço infelizmente só depende você, mas a metodologia eu posso te ajudar. Quer aprender a falar inglês de uma vez por todas? Dê uma olhada neste site e faça sua primeira aula grátis. 



Espero que tenham gostado das dicas e se tiverem alguma dúvida, podem entrar em contato pelo email aips.contato@gmail.com.

Abraço!

Bônus!

Se você estiver mesmo interessado a aprender e não saber onde encontrar material de qualidade, me envie um email (aips.contato@gmail.com) que eu te enviarei uma lista com materiais online gratuitos e de qualidade.